«É considerada virgem a pessoa que ainda não experimentou relações sexuais. O conceito de virgindade é muitas vezes valorizado em certos meios sociais ou religiosos, especialmente no que diz respeito à preservação da virgindade antes do casamento.
É de notar no entanto que não existe uma definição precisa de que actos sexuais implicam uma perda da virgindade. Alguns consideram que a penetração vaginal é determinante, outros pensam que qualquer acto sexual é susceptível de ocasionar a perda da virgindade.
Enquanto que nos homens é impossível determinar fisicamente a preservação da virgindade, no que diz respeito às mulheres a integridade do hímen é muitas vezes considerada como indicação de virgindade. (...)
Historicamente o estatuto de virgindade foi considerado como conferindo capacidades mágicas ou sagradas. Assim por exemplo no antigo oráculo de Delfos o contacto com os deuses era estabelecido pela Pítia, uma mulher virgem. Durante a idade média, acreditava-se que o mítico unicórnio só podia ser domado por virgens.
Uma grande variedade de culturas tradicionais e as principais religiões monoteístas (Cristianismo, Islão, Judaísmo) prescrevem a virgindade até o casamento.
A virgindade é um conceito importante na tradição cristã, especialmente no que diz respeito à Virgem Maria que ocupa um lugar central no dogma cristão católico e ortodoxo. Votos de castidade e celibato são necessários para entrar na vida monástica ou no sacerdócio.
A liberalização dos comportamentos sexuais permitida entre outros pela contracepção hormonal e o emancipação social das mulheres alterou profundamente a visão da virgindade nas sociedades contemporâneas. Ao mesmo tempo que a contracepção permitiu separar a sexualidade do acto de procriação, a virgindade perdeu o seu papel de garantia de legítima filiação no casal.
Estas mudanças dessacralizaram o papel social da virgindade, que adoptou em certos casos um valor negativo e angustiante, como pretenso indicador de incapacidade social ou amorosa. (...) »
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Eu sou daqueles que defende que a virgindade não é uma relíquia, embora também não a considere um defeito. É uma fase. Uma fase que eu considero dispensável numa rapariga. Sinceramente, Unicórnios já não se encontram muitos por aí e a era das puras donzelas versus mulheres promíscuas já passou. Basta olhar para a capa da Maxmen percebermos isso. A Isabela Figueira e a Pimpinha (Catarina Jardim) têm ar de tudo, menos de virgens.
Para mim, a virgindade passa a ser um problema quando há uma adoração e um orgulho excessivo nela o que, por vezes, leva à ideia de que se deve esperar por aquele alguém especial, que só "um verdadeiro príncipe encantado pode entrar dentro do castelinho do amor" (se é que me faço entender...). Eu acho isto errado. Tal como eu ouvi hoje: "Não há ninguém especial". Não quero ser mal interpretado! Não estou a dizer que se deva correr, como se abrisse a época da caça, atrás do primeiro sujeito que aparece à frente. Não! Acho que há uma altura certa para tudo e não se trata de encontrar a pessoa certa, mas sim a situação e o momento certo.
Acho que hoje em dia não faz muito sentido valorizar acima de tudo o ser-se virgem . É por isto que eu penso que os muçulmanos não são muito inteligentes. Qual é a piada de morrer e ir para o Céu aturar 70 virgens? Eles não devem perceber muito de mulheres e de certeza que não sabem o trabalho, a paciência e o tempo que é necessário para convencer uma virgem a ter relações sexuais. Talvez seja por isso que dizem "Para toda a Eternidade".